25 março 2019

Moranga da casca dura



Colhemos nesse final de semana as primeiras morangas que deram na agrofloresta.


Constatamos que as morangas têm uma casca duríssima. Foi preciso usar uma serra tico tico para cortar o topo.
Recheamos com creme de araruta, açafrão da terra, queijo, tomate, alho porró e ervas

por fim, assamos as sementes com manteiga, azeite e sal



Bancos


móveis por Rui Faquini









Bancadas



móveis por Rui Faquini







Retomando o Blog...



Depois de alguns anos perambulando por Facebook, Instagram, Whatsapp e outros fisgadores cibernéticos, Liana e Rui retornam ao blog. Parece mais a cara deles, poder contar de suas vidas sem muita preocupação. Like it or not.
Findaram os intensos anos de fotografia. Pelo menos aquela encomendada e que pagava as contas. Enveredaram pelo elitista mundo de galeria fine art. Também não deu.
Recolheram-se à chácara, o mesmo lar a quarenta anos, mas ao invés de mero pouso para as aventuras do mundo, passou a ser o foco da atenção.
Inquietos e crentes na máxima "felicidade é ter o que fazer", buscaram as atividades possíveis ao seu redor dentro das escassas viabilidades financeiras.
Rui dedicou-se a marcenaria.
Liana está explorando o potencial produtivo dos insumos da chácara.

28 março 2012


Pai

Dai-me fome para eu comer o garfo da vaidade e arrotar suspiros.
A vaidade é real.
Viver na real é maçante, repetitivo.
Fantasia e ilusão é que fazem a alegria das crianças.
Elas, que são protegidas por anjos e não estão nem aí para a realidade!
Dai-me simplicidade para eu revelar o nada!
Dai-me talento para eu ser um fantástico negociador de ilusões ao invés de pai vaidoso e certinho.
A realidade é o alimento das vaidades!
A ilusão também, mas viver na ilusão é mais palatável!
Pai, passa de mim as responsabilidades, os “trabalhos sérios” e me aguarde no paraíso.
Alguem aí, cuida de mim?
Doce ilusão!

14 fevereiro 2011

Rinaldo Morelli disse...




Já mando desde já minha contribuição para o novo projeto.
Qual será o diferencial em relação aos outros projetos já existentes na cidade?

abcs

Rinaldo Morelli

Rui Faquini responde...
Rinaldo, 
A sua pergunta é uma grande colaboração, porém, me ajude a respondê-la. 
Estou aberto e quero contar com seu talento e experiência.

12 fevereiro 2011

Os passarinhos começam a voltar e nossas preocupações se voltam para um novo empreendimento.

Instigados por um parceiro, amigo e empresário, aceitamos o desafio de montar um espaço destinado a fotografia de arte.

Confiantes no novo papel que a fotografia vem ocupando no cenário contemporâneo, lançamos a pedra fundamental em uma loja no Brasil 21 e colocamos mãos a obra.

Olha o nosso tapume com fotos da Liana!


Adotamos o método soft opening para nossa inauguração, que vem a ser um modo experimental até que chegue o grande dia da abertura oficial.
Enquanto isso estamos abertos para receber a visita, palpites e conselhos dessa legião de amigos que torcem pelo nosso sucesso.

Sejam bem-vindos!
Ed. Brasil 21, Bloco B, loja 63 - térreo
(por enquanto, agende sua visita: 61 92175574 ou 61 92583299)

29 janeiro 2011




Caro Silvio,
Na última vez que você esteve aqui em casa, notei a rara percepção que você demonstrou vendo a passarada. Uma varanda freqüentada por um sem número de espécies; sabiás, bem-te-vis, sanhaços, sairas, trinca-ferros, gralhas, tico-ticos, etc. Aí você falou: - você os cria soltos. Eu, muito agradecido por alguém ter notado, registrei a sua observação como um mantra.
Talvez que, por ter ficado vaidoso, agora estou sendo castigado severamente por um inexplicável desaparecimento de todos esses pássaros como que por encanto. Há já dias que acordo minhas manhãs num silêncio sepulcral. Nenhum pio. De nenhuma espécie. Chamo a atenção de Liana, que me diz, é mesmo! Cadê a sabiá que vinha roubar ração dos cães dentro da cozinha?  Cadê os bem-te-vis que piavam desesperadamente esperando a infalível banana? Até as duas corujinhas que moravam na varanda sumiram. Os paturis no lago não vêm mais. As flores dos cactos vicejam e murcham sem nenhuma visita de beija-flor. As cambaxirras do beiral que começavam ao primeiro alvor, não acordam mais ninguém.
Hoje de manhã passou apressado e bem lá no alto um grupo de araras. E só.
Busco explicações e não acho. Se fosse veneno teria dizimado algumas espécies. Se fosse abundância de alimento em outras plagas também seria só para alguns, como acontece com a época do ano que uns somem e outros vêm.
O único casal de seriemas da região, que me alegrava muito ouvi-las, por algum motivo não cantam mais. A coisa é grave, porque súbita e avassaladora. As goiabas apodrecem sem nenhuma bicada, assim como as mangas, as bananas, etc.
Recorro a você para me ajudar a decifrar esse enigma. Acho, pela minha experiência, que será inútil consultar um ornitólogo. Talvez um xamã, ou mesmo um esotérico maluco possa nos ajudar nessa incrível tarefa.
Acho que até meu telefone pegou alma de passarinho arredio, pois raríssimamente toca. Perder amigos não é coisa fácil, muito menos, passarinhos. Mas, como vês, há muita esperança no ar. E uma delas é que você nos apareça.
Saudades, abraços,
Rui Faquini


PS Estou colocando essa carta no blog na esperança de que, alguém mais que tenha algo a dizer sobre isso, se manifeste.

15 janeiro 2011

                        Olá amigos e amigas

Dando seqüência a nossa viagem, paramos para um merecido descanso na Avenida Atlântica.
Sim, Copacabana!
Eleita por mim a melhor praia do Brasil, ela é a vanguarda do Rio. Rio que passa na nossa vida, e flui na memória.
Copacabana trata bem os cachorros, os idosos, gringos, boêmios...
É lindo ver os que vêm dos fundos do Brasil especialmente para o encantador  primeiro encontro com o mar.
É fantasia de inúmeros brasileiros ver e ser visto aqui num de seus botequins ou revellions.
Visito Copacabana há cinqüenta anos. Já a vi de várias formas, mas agora ela está livre da soberba que marcou sua juventude de princesinha... cresceu e hoje exibe de várias maneiras o seu grande charme!
Vã, sim.
Mas gloriosa!

                                                                                                                                       Rui Faquini